sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sexta-feira, 14 de maio de 2010


Um pouco sobre Jacob do Bandolim



No andar térreo do sobrado da Lapa em que Jacob do Bandolim vivia, morava um francês que ficara cego na guerra e tocava violino. Fascinado pelo som (declaração de Jacob: “Esse Francês foi que pôs em mim o sentimento musical: tocava tão bem que pedi à minha mãe um violino para mim.”), Jacob ganhou um violino da mãe e com ele reproduzia as valsas e modinhas que ouvia em casa ou de vendedores ambulantes que por ali passavam. Enjoado do arco, passou a pinicar as cordas com grampos de cabelo. Depois de muitas cordas arrebentadas, uma vizinha deu o diagnóstico: “Esse menino está querendo tocar é bandolim”. Logo ele executaria esse instrumento da família do alaúde, de forma análoga àquele mas de dimensões mais reduzidas, com sua caixa em forma de meia pêra e tampo chato, perfurado.
À época do 1o. ginasial, Jacob tocava gaita de boca para os colegas. Aos 15 anos, fez sua 1a. apresentação no Grêmio dos Estudantes Israelitas, tocando fox e embolada ao violão. Em agosto de 1934, na rádio Educadora, acompanhou fados ao violão. Jacob chegou a ser disputado pelos fadistas para serem acompanhados por ele, tamanha sintonia seu violão tinha com estes intérpretes. Após conquistar o 1o. lugar de um concurso na Rádio Guanabara, tocando ao bandolim o choro “Segura Ele” de Pixinguinha e Benedito Lacerda, Jacob se fixa neste instrumento. Isso não impediu, é claro, que ele desempenhasse bem outros recursos, como o cavaquinho, com que acompanhou Ataulfo Alves em 1941 na gravação do sucesso “Ai que saudades da Amélia!”

Sexta-feira, 14 de maio de 2010

Inclusão Digital
Podemos dizer que a inclusão digital significa disponibilizar para todos a possibilidade de acesso aos recursos da computação, dando assim a oportunidade de que todos possam melhorar o uso de seu tempo, ter acesso a informações e possa assim se desenvolver tendo uma melhor qualidade de vida para si e para sua sociedade.
Um fator importante em relação à tecnologia da informática é que informações de todas as formas podem ser agrupadas em um único espaço, músicas, filmes, livros, dados, curiosidades e uma infinidade de idéias que podem ser acessados com um simples computador com acesso a internet.
Para que possamos iniciar esse processo é preciso ter domínio sobre como utilizar essas ferramentas, não basta ter um computador conectado a uma rede sem compreender como funciona e para que. Um primeiro passo para que aconteça a democratização dessas tecnologias, seria incluir dentro do ensino fundamental uma matéria direcionada exclusivamente para o ensino da utilização delas.
Mas devemos encarar isso como mais uns dos itens educacionais que constroem um indivíduo, existem países que estão avançados na educação, com casos onde a população é 100% alfabetizada, bem diferente do nosso onde podemos dizer que a educação está falida em comparação ao resto do mundo.
No Livro eletrônico tem uma pergunta muito interessante: “Será que de fato, a expansão massiva e veloz da internet, advinda de países economicamente dominantes, contribui para o aumento do abismo entre os diversos grupos raciais?” Eu penso que é afirmativa a resposta, pois no decorrer da história da humanidade é fato que as classes dominantes impõem a sua cultura em detrimento a cultura da classe dominada, pensando assim percebemos que as culturas regionais estão com os dias contados; o domínio da informação é tão importante quanto o domínio da energia.
O abismo social tende a aumentar, mesmo em países mais desenvolvidos, e os interesses financeiros de mega-empresas como: telefonia, rádios, gravadoras, estúdios de cinema, etc, tentam sufocar essa nova tecnologia, fazendo com que ela só esteja disponível para quem pode pagar, em resumo não há o interesse por todos em democratizar essas ferramentas tecnológicas sem obter lucros.
Pensando na sociedade em que vivo, acredito que a inclusão digital está longe de ser uma prioridade, nem em longo prazo, mal temos material didático e livros para todos. Deveríamos iniciar com o fortalecimento da educação com propostas que realmente surta efeito como a valorização do educador em todas as áreas e incentivo a cultura regional. Um país tão grande como o nosso não deve ter uma cultura globalizada, cada local tem suas características culturais e isso deve ser preservado, mas não como peça de museu ou como documentário que até parece que ela já não exista mais, e sim como uma cultura viva, que se desenvolve com cada geração que participa da sua construção, dando realmente uma identidade à região.

Sexta-feira, 14 de maio de 2010

Olá, sou Altino Toledo, professor de bandolim no Conservatório de Tatuí/SP, criei esse blog para falar sobre o Bandolim, suas técnicas, repertórios e outras idéias sobre o instrumento.